Nestes pouco mais de 10 dias de isolamento social e supressão de boa parte das atividades produtivas de bens e serviços estamos, agentes públicos, empresários e trabalhadores, empenhados na manutenção da vida nas suas múltiplas variantes : programas de renda mínima, manutenção de atividades essenciais, medidas de saúde pública e ações de solidariedade.

Mas a imprensa vem noticiando a progressiva retomada das atividades econômicas. Em algumas cidades de forma açodada com o recrudescimento dos níveis de contágio e posterior suspensão das atividades notadamente do comércio. Outros segmentos anunciam retomada para os próximos dias sem muita clareza das bases que alicerçam a adoção de alguns protocolos de segurança. E, ao mesmo tempo, as autoridades médicas alertam para a precipitação destas medidas e as possíveis consequências.

Na Bahia temos notícia da criação de um Grupo de Trabalho coordenado pelo Secretário do Planejamento, Walter Pinheiro e contando com a participação de outras secretarias de governo, empresários e trabalhadores, estes últimos através das centrais sindicais. Este grupo tem como objetivo a definição de protocolo de segurança minimamente pactuados.

Mas observamos que prefeituras e segmentos empresariais anunciam retomada das atividades sem um pacto mínimo com quem realiza concretamente as atividades produtivas : os trabalhadores.

Hoje recebi mensagem do SINPRO – Sindicato dos Professores da Rede Privada (leia aqui) exigindo a participação do sindicato nestas definições. E ao longo desta semana vamos investigar como este processo está se dando nos vários setores da economia.