Chegada sem maiores surpresas: velhos compaheiros, companheiros envelhecidos e alguma renovação geracional. Pelo menos entre os presentes; como a plenária é híbrida perdemos o contato visual com boa parte dos delegados e estas percepções são fragmentadas. Vamos aguardar as estatísticas com o perfil do público.

O primeiro impacto de uma plenária híbrida veio com a primeira votação do dia, aprovação do Regimento Interno da Plenária. Como é um tema sem polêmicas foi aproveitado para testar o sistema de votação feito por celular. Nos dias que antecederam a plenária houve todo um processo de credenciamento digital para acesso a uma plataforma com o aplicativo de votação e textos para debates.

Com celulares a postos a votação aconteceu sem problemas. O bordão “crachá na mão” foi aposentado e um novo bordão para marcar o início de uma votação será criado com o tempo. E a contagem é mais rápida que a aferição por contraste virtual. Em menos de um minuto temos o resultado numa tela com gráficos coloridos que facilitam a percepção do resultado.

E a foto com os crachás levantados que foi realizada após a votação eletrônica talvez seja a derradeira de um ciclo, da forma de votar pelos menos.

foto do Roberto Parizotti

A mística de abertura em breve também será aposentada no seu atual formato. Fica com a nova geração de ativistas sindicais a tarefa de construção de uma nova cultura e estética para os nossos momentos de debates e deliberações.