foto Mathilde Missioneiro 30 set 2020 FolhaPress

Matéria da Folha de São Paulo neste domingo, 31 de outubro, (leia aqui) apresenta indicadores que evidenciam a deterioração das condições de acesso dos jovens ao mercado de trabalho.

Esta deterioração já acontecia desde a recessão de 2017 e agrava-se durante a pandemia quando o índice de desemprego na faixa de 20 a 24 anos chega a 29,7 % no período de abril a junho de 2020 segundo dados da PNAD Contínua.

Ao mesmo tempo o desânimo toma conta deste segmento populacional e o percentual de jovens que “nem trabalham e nem estudam” cresce de 26 % em 2012 para 35 % em junho de 2020.

Talvez estes números possam explicar a atração exercida sobre os jovens pelas atividades ilícitas notadamente o narcotráfico. E o crescimento das igrejas neo-pentecostais como espaço de acolhimento dos desalentados.

Infelizmente o momento eleitoral não tem debatido estas questões. As poucas propostas apresentadas sobre geração de oportunidades de trabalho se resumem a generalidades. E o movimento estudantil tradicional prioriza o debate de questões identitárias acreditando que uma educação pública de qualidade por si só equacione estas questões. O que as análises sobre dados recentes se encarrega de desmentir conforme pode ser lido no texto.

Deixo aqui mais uma vez o link da matéria. Quem desejar ler ou guardar o arquivo em formato PDF clica em ===> https://bit.ly/3mKrNmV