O companheiro Allan Hayamma, direção do SENGE Ba e CUT Ba passa a publicar mensalmente na edição baiana do Brasil de Fato. Publico aqui a primeira contribuição que pode ser acessada no link https://bit.ly/3dvUYIG .
” A geopolítica mundial está em constante disputa. As novas relações entre capital e trabalho estão em constantes mudanças. Novas nomenclaturas tais como “tecnologia 4.0”, “Indústria 4.0”, “internet das coisas” estão cada vez mais no seio das discussões no meio acadêmico, empresarial e governamental. A “Indústria 4.0” é uma expressão que foi forjada, capturada e que traduz a política desse novo contexto neoliberal, visando manter a dianteira global em projetos e na construção de máquinas e equipamentos inteligentes, esforço articulado que reúne governos, empresários e acadêmicos para a reprodução sistemática da mais valia dos trabalhadores.
E dentro dessa corrida têm se desenvolvido uma busca constante por um posicionamento estratégico nos campos da nova indústria, como o armazenamento e tratamento de dados (inclusive dentro do campo econômico), busca por novas matrizes energéticas, maior produtividade nos processos produtivos.
Obviamente que esse tema abrange muitas outras questões. Essas novas tecnologias têm alterado o setor de serviços, comércio, hospitalar, agropecuário, de exploração mineral e possibilitando novos negócios, como uma infinidade de serviços oferecidos por plataformas digitais, acumulando uma quantidade nunca vista de dados. Não por acaso, as grandes potências mundiais (países e corporações) investem somas vultosas nestes campos e travam verdadeiras guerras pelo domínio destas tecnologias, a exemplo da disputa pela hegemonia da tecnologia “5G”, envolvendo China e EUA.
Neste cenário de avanços tecnológicos, vou abordar 3 aspectos que são centrais nessa disputa principalmente entre China e EUA.
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