Em dezembro de 2018 a professora Luzia Mota foi eleita reitora do IFBa em processo eleitoral legítimo e que não sofreu contestação. Só que até hoje a reitora eleita não foi empossada. E pelo andar da carruagem esta nomeação não sai pela via do reconhecimento dos “direitos”. Desnecessário, me parece, explicar as razões.

Acompanhamos situação semelhante na UFRB. Revertida pela pressão da sociedade. Mas no IFBa temos um agravante : a atuação do reitor pró-tempore. Enquanto na UFRB o reitor que saía somou-se aos eleitos e exigiu a posse ameaçando criar um impasse administrativo no IFBa o professor Renato, que concorreu e foi fragorosamente derrotado, apega-se ao cargo mesmo após o fim do mandato. E continua a gestão em consonância com as diretrizes de Bolsonaro e recusando-se a convocar as instâncias de gestão do instituto. Pasmem mais ainda : o professor Renato tem um histórico de esquerda no movimento sindical tendo a sua carreira na gestão do IFBa construída pelo voto da comunidade acadêmica a quem agora ele vira as costas.

Pois bem: mais um ataque à democracia que afeta não apenas o IFBa mas a toda a sociedade. Secundarizar este ataque fragiliza a resistência e abre espaço para novos ataques.

Portanto a palavra de ordem (ou hashtag para os adeptos das redes sociais) #luzianereitoria deve ser abraçada por toda a sociedade e incorporada na agenda da resistência.