Como parte da delegação da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CNM-CUT , tive a possibilidade de estar no final de novembro do México . Ao contrário do que passa em grande parte da América Latina, o México vive um momento de esperanças com um governo de centro esquerda que tomou posse em dezembro.

Do ponto de vista sindical o México é conhecido pelo domínio de um sindicalismo mafioso que impede os trabalhadores de uma verdadeira representação. Isto também começa a mudar: sete sindicatos independentes e democráticos do setor de mobilidade ( montadoras, autopeças, pneus, aero espacial etc) decidiram no 20 de novembro criar uma federação que aglutina os sindicatos como uma forma de ter uma voz ativa no cenário nacional e internacional (leia clicando aqui)

No 3 de dezembro sindicatos vinculados a energia ( eletricitários , petroleiros , mineiros ) e movimentos sociais de afetados pelos grandes projetos decorrentes da reforma ( privatização ) do setor de energia se reuniram para discutir a possibilidade de uma plataforma unitária em defesa da energia como um direito humano (leia aqui)

Entre o 12 e 14 de dezembro sindicatos de México, Uruguay, Argentina e Alemanha se reuniram com a CNM –CUT para discutir uma forte aliança dos trabalhadores por melhores condições de trabalho.( leia aqui)

Fernando Lopes é trabalhador metalúrgico e faz parte do Coletivo de Relações Internacionais da CNM-CUT. Contatos através do perfil no Face.
Fenrnando Lope - foto Face