Foto : Pedro Strapasolas / Brasil de Fato

Se a pandemia consolidou o mercado online notadamente no ramo da alimentação pronta, o ano de 2021 trouxe à cena paralizações dos trabalhadores deste segmento ainda que de forma pulverizada e concentrada no estado de São Paulo. Em algumas cidades do interior de São Paulo, São José dos Campos e Jundiaí por exemplo, as paralizações duraram mais de 10 dias perdendo força por conta do estrangulamento financeiro dos grevistas : ao fazerem greve perdem automaticamente sua fonte de renda.

Uma evidência do incomodo causado por estas iniciativas foi a ação do IFood, principal empresa do segmento no Brasil, em criar o Forum Nacional com Entregadores com representações escolhidas a dedo pela empresa conforme pode-se constatar em matéria do jornal Brasil de Fato (leia clicando aqui).

Durante três dias algo em torno de 30 entregadores de 14 cidades do Brasil reuniram-se com a direção do IFood na cidade de Itu, SP, onde acordaram um conjunto de ações que deverão ser efetivadas neste ano de 2022. Nem todas as ações pactuadas constam a pauta de reinvidicações apresentadas pelos “entregadores” nas paralizações do ano passado.

Se temos novas formas de organizações do trabalho para serem compreendidas temos também novas formas de ação patronal para driblar as formas de organização autonoma dos trabalhadores. Veja abaixo a carta com os compromissos pactuados durante o Forum.