Muito provavelmente na próxima segunda feira, 12 de abril, a primeira etapa do programa nacional de vacinação esteja concluída. Caso não faltem vacinas os idosos acima de 60 anos estarão vacinados e na próxima etapa deve-se vacinar os portadores de comorbidades.
Em paralelo alguns segmentos profissionais são incluídos no público prioritário: profissionais da saúde e segurança pública já estão sendo vacinados e professores da rede pública devem ser vacinados em breve. Os primeiros por conta da relação direta com o público, infectados inclusive. Já os profissionais da educação tem como justificativa a necessidade de protegê-los de um eventual contágio no contato com alunos quando do retorno às aulas presenciais.
Durante o dia de hoje vejo que a FNU – Federação Nacional dos Urbanitários – reivindica a inserção dos trabalhadores dos setores elétrico, saneamento, meio ambiente e gás natural na lista de prioridades (leia aqui) a partir de informações colhidas em estudo elaborado pelo LabFuturo e LABORe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ. Em Salvador o deputado estadual Bira Coroa (PT) reivindica prioridade para os trabalhadores do setor de saneamento (leia aqui) .
Em texto publicado hoje (leia aqui) o jornal El Pais apresenta segmentos profissionais que tiveram um incremento no número de mortes durante a pandemia. Enfim, são vários segmentos profissionais que estão expostos ao contágio pela natureza da atividade e pela essencialidade desta: motoristas e cobradores, frentistas de posto de gasolina, caixas de supermercados, entregadores de aplicativo, caixas de banco, serviços domésticos, trabalhadores de limpeza urbana, …
Temo que a insuficiência de vacinas leve o movimento sindical a cair em mais uma armadilha do corporativismo defendendo a priorização da sua base de representação e esquecendo que a situação deve ser tratada no plano dos direitos coletivos.
Excelente artigo é isso mesmo o Movimento Sindical não pode cair nessa armadilha
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