por Clemente Ganz

Recebi o link para este texto do meu amigo Almerico Lima, sempre atento às questões do mundo do trabalho. Pensei em reproduzi-lo na íntegra como já fiz em outros momentos com textos do Clemente. Mas como o texto é longo para como está configurado optei por tecer um breve comentário e deixar o link para leitura aqui. E um arquivo para download mais abaixo.

As demandas apresentadas pelo autor para a tentativa de aproximação com os trabalhadores mais jovens trazem um desafio menos visível para os atuais dirigentes sindicais : se reinventarem . A maioria dos atuais dirigentes originam-se, ou foram fortemente influenciados, por uma geração que consolidou o “novo sindicalismo” ou “sindicalismo autêntico” e tem um saldo de vitórias, principalmente com as eleições de Lula, ele próprio sindicalista patrono desta geração. O mundo mudou, o mercado de trabalho mais ainda e os métodos de ação sindical consolidados não mais dá conta de todos os movos desafios.

Tradicionalmente as atividades de formação sindical são dirigidas aos mais jovens. Não seria o caso de termos atividades formativas com forma e conteúdo orientados para que os atuais dirigentes reflitam sobre este novo mundo do trabalho ? Não se trata de demonizar o passado mas sim de contemporaneizar a expriência acumuylada dos atuais dirigentes.