Em post recente convidamos os leitores deste blog a acompanharem o G20 (leia aqui). Agora vamos falar um pouco sobre o G20 Social.

Trata-se de espaço criado pelo governo brasileiro para possibilitar a participação da sociedade civil no G20. Afinal o G20 é um espaço de articulação entre governos nacionais e dado o caráter do governo Lula é razoável a criação deste espaço. Até o momento não existe garantias de que as proposições oriundas do G20 Social seja acolhida pelos paíse que compoem o G20. Este é um esforço da diplomacia brasileira e a única certeza até o momento é que a África do Sul, próximo país a presidir o G20 em 2025, irá manter a programação do G20 Social. De qualquer forma as proposições da sociedade civil serão encaminhadas ao G20.

A realização do G20 Social é responsabilidade da Secretaria Geral da Presidencia da República que montou uma coordenação com organizações da sociedade civil a saber : Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB); a Associação Brasileira Organizações Não Governamentais (Abong); a Central Única dos Trabalhadores (CUT); a Coalizão Negra por Direitos; a Marcha Mundial das Mulheres (MMM); Central Única das Favelas (CUFA) e o Movimento de Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)

Ao mesmo tempo movimentos sociais que se articulam em torno do Jubileu Sul tem, historicamente, uma posição crítica em relação ao G20 e ao longo do tempo organizam uma atividade paralela chamada Cúpula dos Povos. Tenho informações de que algumas movimentações na perspectiva de construção da Cúpula dos Povos aqui no Brasil mas não sei ao certo como se posicionarão em relação do G20 Social.

Estas questões e, principalmente, as movimentações do movimento sindical serão objeto de próximas postagens. Fiquem ligados e mande notícias sobre as ações do seu sindicato ou central sindical no email denis@trampo.blog.br.