A primeira ação nas redes sociais da deputada Samia Bonfim (PSOL-SP) foi a senha para uma campanha de massas que se proliferou nas redes e de lá para as ruas contra o PL do Aborto. Uso o termo “PL do Aborto” por entender que ao usar um termo contundente, que talvez não expressasse o teor do projeto, o cidadão médio entendeu do que se tratava e abraçou a campanha. Da mesma forma que ao chamar os deputados (e, deputadas, infelizmente) de “bancada do estupro” criou o constrangimento para estes causando o silêncio de muitos deles e evitando adesões parlamentares.
Bem…. Lula está em guerra com Campos Neto, presidente do Banco Central, por conta da manutenção da taxa de juros em níveis elevados. E por ser o presidente do Banco Central que mais politizou a gestão embora tenha sido o primeiro eleito com o mote de autonomia e isenção. Chegando ao ponto de se colocar à disposição do “novo bolsonarismo” de ser o Ministro da Fazenda de um possível presidente deste campo, no caso o Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. Bem ao contrário do que prega o mercado financeiro e a extrema direita brasileira.
Com o apoio da imprensa tradicional tentam organizar o cerco ao governo Lula. Embora toda a direção do Banco Central tenha revertido a tendência de queda dos juros como bem desejou o mercado financeiro, continuaram com as matérias tendenciosas e provocaram o aumento artificial do dólar no dia de ontem, quinta feira.
Necessário então uma reação. Não esperemos uma reação no Congresso ou do próprio governo por conta dos cuidados com a governabilidade. Esta reação tem que vir de cidadãos comprometidos com uma sociedade mais justa e organizações populares que tenham esta mesma preocupação. E colocar a denúncia do boicote de Campos Neto às políticas distributivas do governo Lula nas redes e nas ruas.
Não levo muita fé na efetividade de abaixo assinado online. Mas é uma ferramenta de agitação que não deve ser desprezada. Vários estão em curso. Deixo a sugestão de um destes. E fico na expectativa de que o movimento sindical e os movimentos da economia popular e solidária repercutam nos seus veículos de comunicação. Na expectativa de que se crie uma vigorosa cdampanha para, no mínimo, por freio às iniciativas do mercado financeiro.
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E não esqueça da hashtag #foracamposneto
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