Os trabalhadores “terceirizados” que prestam serviço à Superintendencia Regional do Trabalho na Bahia, órgão do Ministério do Trabalho passaram o carnaval ser receberem o salário do mes de janeiro. A Superintendencia emitiu nota de esclarecimento explicando como funciona o pagamento dos terceirizados (centralizado no Ministério de Gestão), viabilizou o pagamento direto na conta de cada trabalhador após o carnaval mas evidenciou a fragilidade do Estado brasileiro ante os efeitos da terceirização.

Aqui na Bahia e em outros estados da federação temos em vigor a “lei anticalote” que provisiona os recursos referentes a FGTS e outros direitos para evitar o calote até então corriqueiro nestas relações.

Fico a me indagar sobre as razões da apatia dos gestores e legisladores, mesmo aqueles oriundos das lutas dos trabalhadores, frente a situações como a relatada no parágrafo inicial. Neste momento de repactuação da legislação trabalhista não percebo iniciativa para tal. Assim como não percebo indignação e iniciativas de parte do movimento sindical.

Vida que segue…