
Em que pese a pressão do empresariado e maios de comunicação o governo Lula vetou projeto de lei que desonera a folha de pagamento de setores da economia. A CUT foi a única central sindical que manifestou apoio ao veto (leia aqui) baseado em argumentos básicos : não existe fatos verificáveis atestando que a desoneração gera emprego.
Ao mesmo tempo vem à luz estudo de técnicos do IPEA que demonstram cabalmente que os setores beneficiários da desoneração não estão entre aueles que mais geraram emprego (leia aqui).
Por alguma razão (pode ser a lentidão do processo decisório) a CUT não mais se pronunciou sobre o tema.
Não se trata de demonizar o instrumento da desoneração presente na política industrial de vários países mas de cobrar a presença de três elementos ausentes no caso brasileiro: metas e objetivos verificáveis, contrapartidas e mecanismos de controle social.
Na ausência de ações do movimento sindical convido quem chegou até esta altura do post a assinar abaixo assinado promovido pelo Coletivo Desajuste.