
O debate sobre razões e enfrentamento estrutural da crise climática segue em frente sem muita efetividade. Mas os efeitos do aquecimento global é evidente e nesta semana vamos conviver com uma onda de calor em algumas regiões brasileiras acompanhada de redução dos índices de umidade no ar.
Estes fenômenos, mas incisivo em algumas regiões do Brasil, trazem impactos específicos para aqueles que vivem do trabalho. E, de certa forma, ainda distante da agenda sindical.
Inicialmente é importante entender os impactos destes fenômenos no organismo urbano. Recomendo a leitura de matéria do site da BBC Brasil. Clique aqui para leitura.
Em São Paulo a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou ao governador de São Paulo um conjunto de medidas para aplicação imediata. E que bem que poderiam ser adotadas por todos os estados. Leia abaixo :
- Flexibilização da presença em aulas em todas as instituições de Ensino Básico e Autarquias, como Universidades, sem prejuízo à alimentação dos alunos do Ensino Básico.
- Orientações para que atividades educacionais sejam realizadas em ambientes mais frescos e arejados que as sofríveis salas de aula.
- Adoção de sistema híbrido ou de trabalho remoto para servidores públicos idosos ou em grupos de risco, e que o Governo oriente o setor privado à fazer o mesmo.
- Em parceria com Prefeituras, oferecimento de estruturas ventiladas e protegidas do sol para abrigamento diurno de pessoas em situação de rua, assim como pontos de água potável nos locais de concentração desta população.
- Flexibilização de qualquer código de vestimenta em vigor em qualquer órgão do Estado.
- Fiscalização do funcionamento do ar-condicionado nos ônibus da EMTU e vagões do Metrô e CPTM.
Leia mais sobre as proposições da deputada Erika Hilton clicando aqui.